300 pessoas, entre alunos, geólogos, engenheiros de minas, estudiosos da extração mineral, empresários e autoridades públicas, lotaram o auditório da Unifama, em Guarantã do Norte (MT)
Cerca de 300 pessoas, entre alunos, geólogos, engenheiros de minas, estudiosos da extração mineral, empresários e autoridades públicas, lotaram o auditório da Unifama, em Guarantã do Norte (MT), na abertura do 3º Seminário de Mineração do Norte de Mato Grosso, realizado pela Federação das Cooperativas Minerais de Mato Grosso (Fecomin), pela Organização das Cooperativas Brasileiras de Mato Grosso (Sistema OCB/MT), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Mato Grosso - SESCOOP/MT e Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat). O evento realizado de 19 a 21 de julho, debate os cenários da atividade em todo estado e busca, através de painéis, mostrar os gargalos do setor e definir soluções.
“Nossa região ocupa hoje posição de destaque na mineração brasileira. Além da notória produção de bens minerais, ostentamos uma variedade grande de empreendimentos e um enorme potencial de crescimento, se firmando cada vez mais como foco de interesse de todo o setor no país”, avaliou o presidente da Federação das Cooperativas Minerais de Mato Grosso (Fecomin), Gilson Camboim, responsável pela promoção do Seminário.
Eventos simultâneos foram realizados no período da manhã. Uma parte dos trabalhos esteve voltada aos gestores municipais que, junto com o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras em Mato Grosso, OCB- MT, Frederico Azevedo, e o superintendente do Sescoop/MT, Adair Mazzotti, debateram a importância da
A OCB/MT e o Sescoop/MT realizaram um Fórum junto às cooperativas durante o Seminário
organização em grupo para o fortalecimento da atividade.
Mato Grosso tem 11 cooperativas de mineração filiadas ao Sistema Organização das Cooperativas Brasileiras de Mato Grosso – Sistema OCB/MT -, sendo que 5 delas integram à Federação das Cooperativas Mineral de Mato Grosso (Fecomin). Nelas, os relatórios da OCB/MT (2020) apontam a existência de 7.184 associados, que atuam com os mais diversos produtos, que vão dos metais até argila, areia, cascalho, entre outros. Juntas, estima-se que as cooperativas gerem 8 mil empregos diretos e indiretos.
Diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM) Guilherme Santana Lopes Gomes, também esteve presente no bate-papo com os gestores municipais e apresentou uma série de projetos e financiamentos disponibilizados pelo Governo Federal, além de apontar meios para que os municípios possam acessar esse crédito e aproveitar ao máximo sua equipe técnica, sendo este último considerado o maior gargalo dos gestores municipais.
O segundo painel técnico da manhã teve como tema o estado da arte do conhecimento geológico da província mineral de Alta Floresta, até o Jurunena – Teles Pires, e teve o professor Paulo César Corrêa da Costa, da Universidade Federal de Mato Grosso, como moderador.
As principais características dos sistemas minerais existentes na província de mineral de Alta Floresta, até o Jurunena – Teles Pires e a polêmica em torno das questões ambientais e sociais decorrentes da atividade mineral foram abordadas no período vespertino, com grande participação do público presente.
“Precisamos desenvolver ações mais eficazes dos trabalhos em torno da mineração. Diferente dos outros setores o nosso não foi competente em mostrar à sociedade sua importância. Precisamos mostrar que a sociedade não vive sem a mineração. Não se faz uma casa, um computador, um celular sem a mineração”, cobrou a Dione Macedo, Coordenadora Geral Desenvolvimento Sustentável na Mineração do Ministério das Minas e energia.
