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Sexta-Feira, 20 de Setembro de 2019, 08h:18
XXIV SUECO: Governança e Compliance
Cultura ética saudável e empatia

Assessoria Unimed
Cuiabá / MT
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Unimed

XXIV SUECO: Governança e Compliance

XXIV SUECO: Governança e Compliance

A governança corporativa precisa integrar as práticas com a cultura ética, liderança virtuosa e propósito maior. A afirmação foi feita pelo fundador da Direzione Consultoria e Educação Executiva, Alexandre Di Miceli da Silveira, durante a mesa redonda “Governança e Compliance”, dentro do XXIV Simpósio das Unimeds do Centro-Oeste e Tocantins (Sueco). O assunto foi abordado no dia 19 de setembro .

“O ser humano se comporta, em grande medida, da mesma maneira com a qual é tratado. É preciso estimular cada vez mais um ambiente de elevada confiança e sentimentos positivos”, observou ele, que é doutor e mestre em Administração de Empresas pela FEA-USP, com pós-doutorados pelas Universidades de Louvain (Bélgica) e Cornell (Estados Unidos), e temporada na Universidade de Harvard em 2015.

Ele listou os valores que devem ser priorizados pelas empresas que querem implementar o compliance. “A cultura ética saudável se baseia na confiança, transparência e prestação de contas, segurança psicológica, justiça organizacional, empatia, cuidado e emoções positivas, cooperação, diversidade e inclusão, senso de comunidade e propósito”. O palestrante afirmou que este é um dos maiores desafios, frente a um mundo interconectado e com muitas mudanças ocorrendo em pouco tempo e que, portanto, resultam em um cenário de imprevisibilidade.

O impacto das novas tecnologias no mercado de trabalho é inegável, segundo Miceli. “Um estudo feito pela Oxford estima que em 2030, 47% dos empregos nos Estados Unidos da América (EUA) serão facilmente substituídos por Inteligência Artificial. No Brasil, estudo semelhante alcançou a projeção de 60%”. Ele ponderou, no entanto, que esta mesma evolução tecnológica deve levar a uma maior consciência ambiental e social, maior busca por experiências em vez de estabilidade, e o sucesso mais relacionado à qualidade de vida do que recompensas financeiras.

“As pessoas buscarão causar diferença positiva no mundo, e muitas empresas ainda não perceberam isso, continuam a ser administradas como se ainda estivessem no século 20, fechando negócio a qualquer custo, sem considerações éticas, e com estruturas altamente hierárquicas”. A Governança, de acordo com o especialista, tem que ser genuína e não pode ficar só no papel e, nesse sentido, é essencial focar na motivação intrínseca, trabalhando a autonomia, evolução e conexão.

Outro palestrante da mesa, o diretor administrativo da Unimed Goiânia, João Damasceno Porto, frisou que para o programa de compliance funcionar é preciso ter uma gestão baseada em valores. “Além disso, é preciso ter engajamento da alta administração. Também investimos em um mapeamento e gestão de riscos bem definidos, código de ética e conduta, além de treinamentos, canais de denúncias, e monitoramento e auditoria interna”.

Com um elogio à programação do evento, o presidente da Unimed de Dourados, e diretor administrativo da Federação das Unimeds de Mato Grosso do Sul (MS), Jamal Nasser Haddad, iniciou a última explanação deste ciclo. Ele apresentou o case da Unimed de Dourados. “Com a implantação do programa de Compliance, percebemos um retorno financeiro bastante satisfatório ao cooperado. Mas o principal é alcançarmos a transparência, ética e mudança de cultura”, salientou, acrescentando que a transformação do comportamento humano talvez seja o maior desafio.

O case da Central Nacional

Anteriormente a esta mesa, o evento contou ainda com a palestra “A transformação da Central Nacional Unimed frente aos novos desafios do setor”, ministrada pelo diretor comercial e de Marketing da CNU, Sizenando da Silva Campos Junior. Quando a atual gestão assumiu, em 2017, o resultado operacional era negativo e o cenário apresentava altas taxas de desemprego. “Imbuídos da nossa missão de fortalecer, representar, apoiar e integrar o Sistema Unimed, fizemos mapas estratégicos para cada área de negócio, o que foi fundamental para mudar esta realidade”.

Até agosto de 2019, a CNU repassou R$ 2,8 bilhões às Unimeds, que somam 323 sócias, pelo atendimento prestado a beneficiários da Central Nacional. “Temos um resultado operacional de R$ 75 milhões, no período de janeiro a julho de 2019. E fomos a primeira operadora a ser creditada pelo selo ouro de referência de gestão de riscos, ISO 31.000”, destacou.

Fonte: Assessoria Unimed / Pau e Prosa Comunicação

 

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