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Quinta-Feira, 01 de Novembro de 2018, 14h:34
Copom mantém taxa Selic em 6,5% ao ano
É a quinta vez consecutiva

G1

Copom mantém taxa Selic em 6,5% ao ano

 

Em decisão já esperada pelo mercado, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu, no dia 31 de outubro (quarta-feira), manter a taxa básica de juros da economia em 6,5% ao ano (a.a.).
Foi a quinta vez consecutiva que o Copom decidiu não alterar a taxa Selic, que está no menor patamar desde o início do regime de metas para a inflação, adotado em 1999.
A reunião de quarta foi a primeira do comitê, responsável por definir os juros com foco no controle da inflação, após a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) para a Presidência da República.
O Copom tem apenas mais uma reunião neste ano, em dezembro. A expectativa dos analistas é de que a taxa seja mantida neste patamar até o fim de 2018 e seja elevada gradualmente no próximo ano até alcançar 8% a.a.
Em comunicado, o Copom avaliou que embora o nível de ociosidade da economia contribua para uma inflação baixa, os fatores que podem provocar disparada de preços no futuro passaram a ter “maior peso” no cenário básico desde a última reunião.
Entre os riscos, citou a aprovação de reformas econômicas e a volatilidade do cenário externo.
“[…] Uma frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante [próximos anos] para a política monetária. Esse risco se intensifica no caso de deterioração do cenário externo para economias emergentes”, diz o texto.
O BC ressaltou a importância de aprovação de reformas para a manutenção da inflação baixa.
“O Comitê enfatiza que a continuidade do processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira é essencial para a manutenção da inflação baixa no médio e longo prazos, para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia”, disse.
Apesar dos riscos, o comunicado que a análise do cenário atual indica manutenção dos juros no mesmo patamar, mas alerta que “esse estímulo começará a ser removido gradualmente caso o cenário prospectivo para a inflação no horizonte relevante para a política monetária e/ou seu balanço de riscos apresentem piora”.

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